Quantas palavras, quantas intenções, quantas promessas!
A alma da menina que esta mulher madura sentiu seguro fazer ressurgir, crédula mais uma vez, crédula quando me fizeste subir para o pedestal, prometendo que para sempre assim seria, que não me deixarias tombar.
Mas caí, mais uma entre tantas vezes, caí e magoei-me, mais uma entre tantas feridas.
Nada se transforma, nada muda, todavia tudo é efémero e traiçoeiro.
Quantas mais vezes terei de morrer?
Não há primavera ou outono, nem inverno, muito menos o verão: apenas o limbo onde erramos até que a morte nos liberte.
A Traição, isso é o que fazemos a nós próprios quando nos permitimos acreditar.
Armanda Andrade - Novembro 2008
A alma da menina que esta mulher madura sentiu seguro fazer ressurgir, crédula mais uma vez, crédula quando me fizeste subir para o pedestal, prometendo que para sempre assim seria, que não me deixarias tombar.
Mas caí, mais uma entre tantas vezes, caí e magoei-me, mais uma entre tantas feridas.
Nada se transforma, nada muda, todavia tudo é efémero e traiçoeiro.
Quantas mais vezes terei de morrer?
Não há primavera ou outono, nem inverno, muito menos o verão: apenas o limbo onde erramos até que a morte nos liberte.
A Traição, isso é o que fazemos a nós próprios quando nos permitimos acreditar.
Armanda Andrade - Novembro 2008
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