Os teus olhos vermelhos
dizem que a dor é da cor do sangue...
Mas o brilho que neles aparece
é cristalino, como a chuva caindo.
Espalham-se pelo chão mil brilhos.
Cobre a rua um manto de espelhos
em pedacinhos, como o amor findo.
A chuva lavará essa dor exangue
que nos teus olhos ainda permanece!
Abrirá para ti novos trilhos,
murmurando-te nobres conselhos.
E o vermelho que vejo nos teus olhos,
afastada a dor, todos os encolhos,
será o da quente cor solar
espraiada no céu quando o dia acordar!
Espera então a chuva cair,
espera a luz do céu as nuvens abrir!
E nos teus olhos então, sem mais demora,
brilharão os tons duma nova aurora!
E o brilho que neles logo vou ver
será o reflexo dum novo amanhecer.
Armanda Andrade - Novembro 2014
dizem que a dor é da cor do sangue...
Mas o brilho que neles aparece
é cristalino, como a chuva caindo.
Espalham-se pelo chão mil brilhos.
Cobre a rua um manto de espelhos
em pedacinhos, como o amor findo.
A chuva lavará essa dor exangue
que nos teus olhos ainda permanece!
Abrirá para ti novos trilhos,
murmurando-te nobres conselhos.
E o vermelho que vejo nos teus olhos,
afastada a dor, todos os encolhos,
será o da quente cor solar
espraiada no céu quando o dia acordar!
Espera então a chuva cair,
espera a luz do céu as nuvens abrir!
E nos teus olhos então, sem mais demora,
brilharão os tons duma nova aurora!
E o brilho que neles logo vou ver
será o reflexo dum novo amanhecer.
Armanda Andrade - Novembro 2014
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